Depois que me formei no ensino médio, decidi que viveria alguns anos sem planos antes de pensar no futuro. Na época eu morava com meu pai e recém tinha completado 18 anos, ainda sim me sentia sufocada demais. Era constantemente julgada por ser frágil devido a ser uma garota baixinha e bonita, mas eu sabia que era muito mais do que isso, então decidi aceitar um experiência de passar uma temporada convivendo numa tribo de índios junto de mais quatro outras pessoas que eu não conhecia, mas faziam parte do mesmo grupo voluntário que eu. Durante nove meses eu descobri que o povo indígena é bem hospitaleiro, mas que seus homens adoram uma novinha de fora. Na primeira semana eu estava colhendo castanhas no mato quando um deles chegou de fininho e se aproximou de mim como se estivesse duvidando de minhas capacidades, me fazendo seguir ele pela mata fechada até me isola, onde acabamos passando três dias com ele se dizendo perdido e estourando minha xaninha numa gruta. Na primeira vez eu consegui sentir tesão, mas depois o medo de uma gravidez indesejada no meio do mato falou alto. Por sorte minha medidas anticoncepcionais evitaram isso e eu consegui sobreviver nove meses inteiro sendo fodida por índios.
Com 19 eu pensei em voltar pra casa, mas mesmo com a experiência que tive na tribo não achei que ainda era o momento, então embarquei em uma viagem até o nordeste brasileiro, onde na época estava na fase de seca mais pesada. Percebi que seria outro trabalho de voluntariado difícil quando na estrada fomos parados pela PR e detidos por dois dias por nosso motorista não ter carteira licenciada. Por sorte o delegado era bem carente de mulher, pois bastou apenas ele foder uma das garotas pra que todos fossem liberados a seguir viagem. Nos locais onde passamos a situação era mesmo insuportável, não só pela escassez de água, mas sim pela pobreza extrema da região, obrigando a gente a se separar em sub-grupos pra cobrir uma área maior. Coube a mim ficar em uma onde um filho da puta dominava como se estivesse na época da escravatura, monopolizando todos os recursos locais e deixando a população na miséria. No meio disso pude conhecer Valdo, um médico que cuidava das pessoas em um posto de saúde improvisado por ele mesmo. Enquanto estive lá tivemos um pequeno caso de atração um pelo outro, mas que ele nunca chegou a consumar por ser casado, bem diferente de Feitosa, que era o mandachuva daquela zona. Tive de abrir as pernas muitas vezes pra ele em troca de auxílio aos cidadãos, embora o coroa fodesse bem pra caralho, era viciado no meu rabo. Sinceramente, perdi as contas de quantas vezes o miserável me enrabou durante os três meses que passei por lá. No final consegui manter a situação um pouco menos insuportável pras pessoas da região, assim pude voltar pra minha casa, onde comecei uma vida menos agitada e atualmente faço faculdade de jornalismo.