Meu sono, desde pequena, sempre foi bastante leve. Qualquer barulhinho diferente no meu quarto ou nas suas imediações me põe acordada. Meu pai e minha mãe se separaram quando eu ainda era bebê, e mamãe algum tempo depois casou-se com o “turco” Mansur, libanês naturalizado brasileiro, dono de uma indústria de essências aromáticas no nosso bairro. Como meu contato com o pai biológico deixou de existir regularmente após a separação do casal, adotei o Mansur como legítimo pai. E jamais poderei dizer que meu padrasto não foi um verdadeiro pai para mim e um excelente marido para minha mãe. Aliás, meu meio-irmão Samir nasceu da união de mamãe com o “turco”. Mas e o que tem isso a ver com meu sono leve? Ora, se tem. Até por volta dos cinco anos, o meu quarto de dormir era contíguo ao quarto onde dormiam mamãe e Mansur. Muitas, mas muitas mesmo, foram as noites que gritinhos, gemidos e risadas vindos do leito conjugal me despertaram. Claro que na minha inocência eu não imaginava a razão de toda aquela algazarra. O tempo transcorria alegre e nós éramos uma família feliz. O libanês prosperava com sua indústria e nosso conforto só fazia por aumentar, turbinado pelo faturamento da empresa dele que passara a vender seus produtos também no mercado externo. Eu crescia e me fazia moça frequentando as melhores escolas da cidade. Certa noite, por volta dos meus 14 anos, ao me dirigir para a cozinha de nossa casa e ao passar próximo do quarto de mamãe e do padrasto Mansur, ouvi claramente ela pronunciando frases de intenso gozo e louvando o calibre do “turco”, que a estava fazendo gozar ruidosamente. Aquele episódio não foi fácil para eu assimilar. Um misto de tesão e agitação me dominou pelo restante daquela noite. No mais profundo do meu ser, senti ciúme da minha mãe. Toda vez que eu voltava a pensar no lance, crescia em mim a vontade de não ser mamãe, e sim eu, a mulher do Mansur, que apesar de respeitado e querido como se fosse meu verdadeiro pai, não era consanguíneo comigo. Isto me levava a não ter pudores em relação a me imaginar sendo fodida pelo “turco” Mansur. Ele era um moreno boa pinta, seu bigode estava sempre muito bem aparado e a barba ele raspava. Usava perfumes de boa qualidade e mascava cravo-da-índia o tempo todo, o que também lhe perfumava o hálito. Quando pequena, eu adorava que ele beijasse meu rosto como pai. Adolescente, passei a sentir comichão na xoxota quando ele me beijava paternalmente, e muito mais ainda depois do episódio dos gemidos, gritinhos e elogios de mamãe ao dote do “turco”. Foi nessa época que me iniciei na siririca, induzida por alguma amigas já mais experientes. Eu tocava meu clitóris pensando no Mansur, fixando na imaginação que meu dedo era o pau dele. Aquilo estava ficando perigoso, eu bem que percebia. Era um troço meio louco, até porque Mansur jamais tinha deixado de me tratar como uma filha, e mamãe nem em sonhos devia imaginar que eu andava molhando a calcinha só de pensar em ser enrabada pelo grande amor da vida dela. O que nem eu, nem mamãe, nem Mansur e muito menos o nosso pequeno Samir tínhamos qualquer perspectiva é que a vida estava para nos pregar uma peça brutal. Nosso mundo feliz foi posto de cabeça para baixo com o diagnóstico médico que mamãe recebeu do neurologista. Uma doença degenerativa grave, progressiva e potencialmente fatal atingiu em cheio a vida dela e de todos os demais de seu entorno. Nada seria como havia sido até então. E o pior de tudo, sem perspectiva alguma de melhora, recuperação ou cura. De qualquer modo e visando sempre amainar tanto quanto possível o sofrimento de mamãe, eu, Mansur, o Samir e a enfermeira contratada pelo meu padrasto, passamos a viver muito mais em função dela do que de nós próprios. E é aí que entra minha história propriamente dita, aquela vivida entre mim e o “turco” Mansur. Eu já estava prestes a fazer 18 anos, cursava o ensino superior e era com quem o padrasto mais podia contar nos momentos de profunda solidão que passara a sentir após o diagnóstico da doença de mamãe e, sobretudo, desde quando realmente notamos que ela havia perdido para a moléstia que a consumia. Mansur era um excelente homem, marido dedicado e pai zeloso para meu meio-irmão Samir. Era um padrastão para mim. Por causa daquela tragédia que se abateu sobre a nossa família, eu mal vinha tendo tempo de cuidar da minha faculdade. Não havia tempo para namorar e nem ter minha primeira experiência sexual. Eu ainda era virgem de um bom cacete, grande e duro. E foi nesse contexto que começou minha história real de vida. A doença de mamãe me aproximou definitivamente do meu padrasto, a quem passei também a ver como possível macho para mim. Mansur era bonito, simpático, gostosão e, segundo eu podia imaginar, bem dotado; enfim, um cara bom de cama. A única preocupação era que ele já se aproximava dos 50 anos e eu mal estava chegando aos 18. Mesmo assim, decidi investir numa relação íntima com um padrasto, que eu imaginava não ter procurado sexo fora de casa após a doença de mamãe. E se ele me inspirava imaginações libidinosas, por que não dar em cima daquele macho gostoso? E foi o que fiz. E ele correspondeu. Minha mãe já praticamente não reconhecia mais ninguém, mas assim mesmo eu e Mansur procuramos não dar bandeiras perto dela. E muito menos perto do Samir e da enfermeira, que à noite se recolhia para um aposento privativo. Samir ia cedo para a cama. Era então quando eu e meu padrasto tínhamos um tempo íntimo para nós. Namoramos muito durante três meses, quando então tive certeza que ele era o homem a quem eu de fato queria dar minha vagina pela primeira vez. Tivemos então nossa primeira noite de amor. Foi maravilhoso abrir minha pernas para meu padrasto. Ele fez de mim sua fêmea e eu fiz dele o meu macho. Seu mastro me proporcionou inebriante orgasmo já na primeira trepada que demos. Dali em diante, eu e meu padrasto passamos a compartilhar a cama e a viver maritalmente. Seu enorme tesão me deixava louca. Ele dava conta do meu fogo e acho que ainda lhe sobrava energia. Depois que o sofrimento de mamãe terminou, agradecidos, dispensamos a enfermeira que cuidava dela e passamos eu, Mansur e Samir a formar uma família feliz e realizada.